- Audiobook
- 2024
- 15 mins
- Pop Stories
- Classics
Title
Milagre do Natal
Description
No bairro carioca do Andaraí, moravam o casal baiano dona Sebastiana e Feliciano Campossolo Nunes, chefe de seção do Tesouro Nacional. Pais de Mariazinha, moça bonita de 20 anos, tentam arrumar pretendentes para a filha, intento que Campossolo arranja entre seus subordinados no trabalho. Os mais assíduos nos almoços e jantares oferecidos em sua casa são o mato-grossense Fortunato Guaicuru, bacharel de direito de compleição forte e traços indígenas; e o carioca Simplício Fontes, rapaz franzino e tímido, "de grandes olhos negros", instruído e correto em seus deveres laborais. Guaicuru é um tipo vaidoso e não muito ilustrado, que se mete a escrever um livro de direito administrativo, em busca de impressionar os supostos "sogros" e de conseguir uma promoção antes do Natal. Mas, afinal, por ordem de "Nosso Senhor Jesus Cristo", como rogou Simplício, é ele quem conquista a promoção por mérito próprio e antiguidade no posto do Tesouro. Sem "pistolões" no trabalho e no amor, acaba tendo seu "milagre de Natal" obtendo seu "passe" para casar-se com Mariazinha.
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Product details
Publisher:
Author:
Title:
Milagre do Natal
read by:
Fabely Genre:
Language:
PT
ISBN Audio:
9786554116435
Publication date:
April 24, 2024
Duration
15 mins
Product type
AUDIO
Explicit:
No
Audio drama:
No
Unabridged:
No
About the author:
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 13 de maio de 1881 no Rio de Janeiro e morreu em 1º de novembro de 1922. Filho de João Henriques (tipógrafo) e Amália Augusta (professora). Sua mãe morreu cedo, quando ele tinha apenas seis anos, mas com o suporte do senador Visconde de Ouro Preto, seu padrinho, completou os estudos. Iniciou sua escrita com registros da cidade e do cotidiano urbano, mas começou a destacar seu jornalismo literário ao escrever reportagens sobre a demolição do Morro do Castelo. Nesse mesmo período inicia sua produção literária com Clara dos Anjos, Recordações do escrivão Isaías Caminha, além de crônicas, contos e sátiras. Em 1911 escreve o consagrado Triste fim de Policarpo Quaresma. Sua produção continua em vida até 1920. E mesmo após sua morte, em 1922, nos presenteou com Os bruzundangas.